Leia se tiver estômago

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Quem é vivo, sempre aparece (ou Angústia)

Essa sede que sinto
Que nada acalma.
É verdade, não minto,
Ela assalta a minha alma

Sou cria de uma lei
Que me impele a ser o primeiro.
Influência de vocês,
Todo o tempo, janeiro a janeiro.

Essa raiva contida
No fundo do peito.
Mais uma ferida
É claro, não tenho mais jeito.

Não aceito outro posto
Que não seja estar na frente.
Se não estiver no topo
Se bagunça, a minha mente.

Esse nó na garganta
Que não se desata.
A angústia é tanta
Minha vida ela arrebata.

Já não sei mais o que desejo
E não vejo por que insistir.
Perspectiva não vejo
É melhor terminar por aqui.

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