Essa sede que sinto
Que nada acalma.
É verdade, não minto,
Ela assalta a minha alma
Sou cria de uma lei
Que me impele a ser o primeiro.
Influência de vocês,
Todo o tempo, janeiro a janeiro.
Essa raiva contida
No fundo do peito.
Mais uma ferida
É claro, não tenho mais jeito.
Não aceito outro posto
Que não seja estar na frente.
Se não estiver no topo
Se bagunça, a minha mente.
Esse nó na garganta
Que não se desata.
A angústia é tanta
Minha vida ela arrebata.
Já não sei mais o que desejo
E não vejo por que insistir.
Perspectiva não vejo
É melhor terminar por aqui.
quinta-feira, 24 de setembro de 2015
quinta-feira, 10 de setembro de 2015
Pirata
Pirata dos sonhos,
Cara de pau.
Olhar de gancho,
Riso de mal.
O mal começa aqui
Numa parte de mim
Que não se encerra.
Em minha seleta
Pétrea semente.
Fênix que renasce.
Cheiro de cinzas;
Resto do calor
Entre o medo
E o ódio.
Nasci para o mal,
Não posso negar.
A luz me irrita.
Silencioso ruir
Da alma quieta.
As rugas, cicatrizes
E até as bermudas.
As blusas, camisas,
Perfume das meretrizes.
Irrompe a primavera.
Saco que se enche
Cospe fora o rubor.
Peito que arde
Não demonstra
Nem exige
Teu valor!
Cara de pau.
Olhar de gancho,
Riso de mal.
O mal começa aqui
Numa parte de mim
Que não se encerra.
Em minha seleta
Pétrea semente.
Fênix que renasce.
Cheiro de cinzas;
Resto do calor
Entre o medo
E o ódio.
Nasci para o mal,
Não posso negar.
A luz me irrita.
Silencioso ruir
Da alma quieta.
As rugas, cicatrizes
E até as bermudas.
As blusas, camisas,
Perfume das meretrizes.
Irrompe a primavera.
Saco que se enche
Cospe fora o rubor.
Peito que arde
Não demonstra
Nem exige
Teu valor!
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