Leia se tiver estômago

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

(In)Existência

Como moldar o ineditismo
Partindo de um ponto cego,
Saindo do ostracismo,
Algo que eu sempre nego?

Quem soluciona o problema,
Sem números ou exatidão,
Para quebrar o esquema
Do pulha, maluco e vilão?

Herois são desnecessários,
Catarses já não almejo,
Solitude é o que resta.

Mas o podre está no armário,
Represando o ardente desejo
De viver tudo como festa.