Pirata dos sonhos,
Cara de pau.
Olhar de gancho,
Riso de mal.
O mal começa aqui
Numa parte de mim
Que não se encerra.
Em minha seleta
Pétrea semente.
Fênix que renasce.
Cheiro de cinzas;
Resto do calor
Entre o medo
E o ódio.
Nasci para o mal,
Não posso negar.
A luz me irrita.
Silencioso ruir
Da alma quieta.
As rugas, cicatrizes
E até as bermudas.
As blusas, camisas,
Perfume das meretrizes.
Irrompe a primavera.
Saco que se enche
Cospe fora o rubor.
Peito que arde
Não demonstra
Nem exige
Teu valor!
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