De quem um dia eu amei
Mesmo eu hoje sabendo
Que nunca houve, inventei
Sinto falta da companhia
Que nunca existiu de fato
Recordo daquelas manias
E de como me custava o hiato
Mas o que sempre me mata
É lembrar daquele sorriso
E da alcunha de divindade
Pois sei que sonhar não me basta
E, bem, pra ser mais preciso
Ela nunca foi de verdade