Leia se tiver estômago

domingo, 15 de março de 2015

De volta ao guard rail

A lua se esconde
Atrás da chuva fina.
E essa luz que ofusca
Que cega, dói na retina.

Nos momentos difíceis
Que não tenho anseios
Eu volto outra vez
Pra pensar ao guard rail.

Bolso vazio, o banco é frio,
A mente está perturbada,
Eu não tenho dinheiro,
Não tenho mais nada.

Estou aposto ao guard rail
Olhando todas essas luas,
Esperando o toque delicado
O frio mortal das ruas.

Atrás do guard rail
Não tenho o que falar!
O estrondo dos trovões                                                            
Parecem me chamar!

E quando o dia amanhece,
Não, eu não pulei você!
Estou bem, gosto estranho,
Era só um desejo mundano.

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