Leia se tiver estômago

sábado, 29 de novembro de 2014

Não é que eu não tenha medo...

Eu só não me importo
Porque eu já estou morto,
Condenado a este inferno
Sombrio do esquecimento;

Eu choro diante do espelho,
Escondo as lágrimas num copo.
Depressa, eu não as quero!
Fortuito, nem sequer fortuito.

Caminho com olhar medonho
Procurando lembrança num olho
Que vem de frente comigo.
Amigo, amigo? ou inimigo?

Não sei, não sou eu que escolho.
O meu passado é muito rico,
Tão valioso quanto de outro.
Ouro, tesouro de tolo!

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