Leia se tiver estômago

domingo, 28 de setembro de 2014

Aquelas Coxas de Mil Guerras


Num vale montanhoso ao norte
Existe uma linda cachoeira
Cachoeira de muita sorte
Não me deixem dizer besteira

É lá que se banha a sereia
Exuberante e de espírito algoz
Se alheado a sua teia
Teu destino será a foz

Mergulha por lá também
Pernas lindas de uma mulher
Capazes de pirar um homem
Só de na água mexer

Pode ser que lá encontre
Uma flor rara e má
Seu perfume viciante
Um homem pode matar

Espere pelo por do sol
De beleza indescritível
Se for sua intenção
Ver a imagem inesquecível

Ascenda um fogaréu
E prepare-se para noitada
Aproveite e aprecie o céu
Que a noite será agitada

À noite você verá as coxas
Antes da coruja piar
Ela costuma atacar trouxas
Que se encontram por lá

Coxas que sujas de terra
Podem tudo transpor
E venceriam mil guerras
Sem precisar de amor

----Se você conseguir mais
Volte para me contar
Porque eu já estou atrás
Não posso mais me salvar

Se você conseguir mais
Volte para me guiar
Porque eu não sei como faz
Sem antes me apaixonar---

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