A angústia me assalta.
Uma carência irreprimível
Se apodera de minha alma.
Que sensação horrível!
Que saudade das tragadas.
Que falta sinto da juventude,
Das meninas despudoradas.
Ah! Agora vendo saúde!
Daquelas noites sombrias
em que vivia sem propósito
vagando pelas vias.
Saia, sentimento insólito!
Tantas vezes que acabei perdido
e não venci na caçada,
tornando-me, assim, maldito.
Ah, lembrança infundada!
E agora sou estável,
Mesmo que não pareça mais vivo.
Fiz-me um ser sustentável.
Oh, não! Estou permissivo!
Pelo menos hoje verso.
Pelo menos neste dia
E estou outra vez aberto.
Puta! Que porcaria!
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