Leia se tiver estômago

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Outras vezes acordei de tênis

As vezes tenho medo
Quando fico sozinho no quarto comigo mesmo
Tenho medo de me jogar no chão
Quebrar um osso, uma costela perfurar o pulmão
As vezes eu sinto frio
Um aperto no peito, um gosto amargo, um vazio
Tenho frio de ficar solitário
Triste e divagando no frio deste armário
As vezes eu sei que não dá
Treme tudo por dentro e começo a tomar
Tento parar, mas não consigo
Aflito, olho pros lados procurando um amigo
As vezes eu tento seguir
Dar o próximo gole e parar de beber
Tento ir mais em frente
Morrer de uma vez, vai ser melhor pra gente
As vezes, as vezes, sou como tristeza pra se cantar
As vezes, as vezes, procuro a beleza em amar
Tenho medo, tenho frio, e tudo me parece escuridão
Tento parar, tento ir em frente e o escuro parece jargão

Faça parecer fácil (fácil)
O melhor mesmo é transpirar pelo cu
Faça parecer bonito (engraçado)
Mete um sorriso no rosto e segura no peito
Tudo tem seu tempo, cadaumm tem seu mundo
O que dorme ao relento é o mais vagabundo...

3 comentários:

R.Hübner disse...

Fez homenagem só pra comprometer minha análise
HAHAHAHAHAHHAHAHAHA

mulher barbada disse...

rolou um puxassaquismo e

R.Rato disse...

Na realidade eu vi depois de terminada... Aí resolvi tirar um espaço aqui e por uma letra ali e deu certo... ninguém percebeu ;)